quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Com altura de prédio de 6 andares, maior onda da história é registrada no Atlântico

A altura da onda foi calculada a partir de registros de uma boia do Escritório de Meteorologia do Reino Unido na costa das Ilhas Hébridas Exteriores

A onda mais alta da história foi registrada por uma boia no Atlântico Norte.

 Com 19 metros de altura, ela surgiu entre a Islândia e o Reino Unido, na costa das Ilhas Hébridas Exteriores, também conhecidas como Ilhas Ocidentais, situadas no noroeste da Escócia.
O fenômeno se formou depois da chegada de uma forte frente fria, com ventos de mais de 80 quilômetros por hora, no dia 4 de fevereiro de 2013. É, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), um novo recorde para uma onda oceânica. 
Um comitê de especialistas da OMM - que é um organismo das Nações Unidas - ratificou esse novo recorde somente agora.
A marca anterior era de uma onda de 18,275 metros de altura registrada em dezembro de 2007, também no Atlântico Norte.
"É a primeira vez que se mede uma onda de 19 metros. Trata-se de um recorde notável", disse o subsecretário-geral da OMM, Zhang Wenjian.
Não seria, porém, a maior onda do mundo. Em 2002, um navio avistou uma onda de 29 metros no mesmo oceano. Mas não houve medições ratificadas pela organização.
A altura de uma onda é medida da sua crista até a crista da que a sucede. 

Sistema de boias

A boia que fez o registro é parte da rede de Estações Meteorológicas Marinhas Automáticas, do UK Met Office - o Escritório de Meteorologia do Reino Unido.
Chamada de K5, essa boia fica na costa das Hébridas Exteriores. Esse tipo de equipamento complementa as medições feitas por navios e satélites que monitoram as previsões meteorológicas em alto-mar.
As ondas gigantes frequentemente ocorrem no Atlântico Norte, cujas águas se estendem da costa do Canadá ao sul da Islândia e ao oeste do Reino Unido.
De acordo com a OMM, no inverno a circulação dos ventos e os sistemas de baixa pressão atmosférica causam tempestades ou ciclones extratropicais.
O fenômeno contribui para o equilíbrio térmico das regiões equatoriais e das regiões polares. 

Fonte: BBC Brasil


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