sábado, 25 de fevereiro de 2017

A GENEROSIDADE

A generosidade é uma virtude que diz respeito à matéria e, sobretudo, no dar partes da sua posse a quem precisa e na quantidade apropriada, tendo em conta a capacidade da pessoa que dá e as necessidades de quem recebe.
A matéria, objeto da generosidade, é tudo aquilo que pode ser conquistado pelo dinheiro. Não falando de riqueza espiritual, de honra ou de glória, mas apenas do que pode ser feito com dinheiro.
A generosidade é uma virtude do exercício da dádiva, ato de doação. Distingue-se da justiça pelo fato de não se limitar dar ao outro aquilo que já lhe pertence, mas sim aquilo que, sendo nosso, notoriamente faz falta ao outro. A justiça não é necessária nem essencial à generosidade. Enquanto a justiça é uma virtude que depende, sobretudo, da reflexão, a generosidade depende, ainda mais, do coração e do temperamento.
André Comte-Sponville, nascido em 1952, filósofo materialista francês, distingue, a generosidade da justiça: "é certo que a justiça e a generosidade têm ambas que ver com as nossas relações com os outros; mas a generosidade é mais subjetiva, mais afetiva, mais espontânea, ao passo que a justiça, mesmo aplicada, conserva algo de objetivo, de mais universal, de mais intelectual ou mais refletido". A pessoa generosa está num estado de equilíbrio entre a pessoa esbanjadora e a pessoa mesquinha. O meio termo (generosidade) é uma virtude; a falta e o excesso de generosidade são vícios, embora a falta de generosidade seja mais viciosa do que o esbanjamento.

Seguindo a teoria aristotélica da virtude como um estado de meio termo, podemos dizer que a pessoa mesquinha está mais afastada da virtude do que a pessoa esbanjadora. A pessoa mesquinha caracteriza-se por gostar muito de receber e muito pouco de doar. À medida que a pessoa envelhece e se habitua a receber muito e a doar pouco ou nada, vai transformando essa condição num vício incurável. A pessoa esbanjadora, à medida que vai empobrecendo, vai aproximando-se do meio termo. Com um pouco de controle e uma boa orientação, a pessoa esbanjadora pode tornar-se generosa, mas a pessoa mesquinha tem a tendência para se afastar, cada vez mais, da generosidade. A pessoa mesquinha é a que leva a riqueza mais a sério do que a medida que convém. A pessoa esbanjadora é a que é descontrolada no gastar. A virtude da generosidade é muito apreciada porque, é mais elogiado e digno de apreço quem dá do que quem recebe, porque não receber é mais fácil do que dar. Enquanto o generoso sente prazer no doar, o mesquinho se satisfaz com o guardar e, por vezes, chega ao ponto de apreciar a obtenção da riqueza a partir de fontes ilícitas.

A generosidade é uma virtude porque procura finalidades retas, isto é, dar às pessoas certas, nas quantidades adequadas, no momento certo e da forma correta.
A mesquinhez é um vício porque visa finalidades baixas, ou seja, guardar para si o máximo de riqueza, revelando deficiência no dar e excesso no receber. Como é mais fácil receber do que dar, não admira que seja mais comum a mesquinhez do que a generosidade. Aquele que dá por obrigação ou sofre ao fazê-lo não pode ser considerado generoso. O que dá às pessoas erradas, ou não dá com objetivos retos, também não pode ser considerado generoso. Há algumas condições inerentes ao ato generoso. Não depende da quantidade que se dá, mas do estado do doador. O que se dá tem de provir de fontes licitas. Se dá apenas porque se gosta, sem quaisquer outras finalidades ou razões. O generoso é o que dá de acordo com as suas posses e em função de finalidades retas. Aquele que dá mais do que pode, não é generoso mas esbanjador, perdulário. A generosidade é uma média relacionada com o dar e receber riqueza e a pessoa generosa dá e gasta a quantidade certa e o faz com prazer. O generoso é mais pronto a dar benefícios do que a receber. A pessoa mesquinha é deficiente no dar e excessiva no receber, embora não se apodere, forçosamente, dos bens dos outros de forma ilegítima. Há, no entanto, algumas pessoas que levam o seu amor excessivo à aquisição de bens até ao ponto de se apoderarem dos bens dos outros, de qualquer forma. Estão, neste caso, todos os que exercem profissões degradantes ou os usurários que emprestam dinheiro a juros elevados. Mais reprováveis, ainda, são os que levam a sua paixão pela aquisição de bens ao ponto de roubarem, mostrando estar numa completa dependência dos apetites materiais.

O que caracteriza a pessoa generosa? "o generoso não é prisioneiro dos seus afetos, nem de si próprio: pelo contrário, é senhor de si, e por isso o faz sem desculpas. Basta-lhe a vontade. Basta-lhe a virtude" Há vícios mais afastados do meio termo e, portanto, da virtude, do que outros. A mesquinhez é um vício mais afastado da generosidade do que o esbanjamento. Enquanto a avareza é um vício incurável que se acentua com a idade, o esbanjamento pode ser corrigido, com controle e orientação espiritual, porque o esbanjador possui o traço e a motivação desejável do generoso. A pessoa esbanjadora, além do mais, não parece ser má, se atendermos à noção aristotélica de benefício ou prejuízo feito a outros pelos vícios. É pacífica a idéia de que a pessoa esbanjadora não age com a intenção de fazer mal aos outros. Quando muito, pode acabar por fazer mal a si própria. Contudo, quando o esbanjamento chega ao ponto de fazer mal, também, aos que dependem da riqueza do esbanjador, então já poderemos estar perante um vício com dolo, revelador de uma certa insensibilidade para com quem nos ama e depende de nós. Aquele que gosta de esbanjar e aquele que é mesquinho têm em comum a partilha do egoísmo. E o que é o egoísmo? Aristóteles dedica o capítulo XIII do livro II da Magna Moralia à análise do egoísmo. Começa por referir que o homem de bem pode ter amizade por si próprio, mas isso não significa que seja egoísta. O egoísta é aquele que, em tudo o que seja útil, procura apenas o interesse próprio, ignorando os interesses e os direitos dos outros. A pessoa vil é sempre egoísta, pois essa pessoa age sempre na defesa do seu interesse e nunca em defesa dos outros. O homem de bem é o contrário: age em defesa dos outros e é, por isso, que nunca pode ser egoísta. Claro está que todas as pessoas têm um impulso e uma inclinação para adquirirem bens e quase todas as pessoas acreditam que são merecedoras de bens, sobretudo de bens associados à riqueza e ao poder. Mas, o homem de bem sabe reconhecer aquilo que lhe pertence por mérito e por direito e aquilo que pertence aos outros. O homem de bem só fica com aquilo que lhe cabe e, em caso de dúvida, prefere ficar com menos do que aquilo que lhe cabe, porque, como foi sabiamente referido por Sócrates, “é preferível ser vítima de injustiça do que cometer injustiça”. 
O homem egoísta considera que lhe cabe tudo aquilo que lhe for possível adquirir e nunca crê que pode fazer mal uso dos bens. É, por isso, que os egoístas quando obtêm muito poder tendem a abusar do poder, pois revelam uma grande ignorância em relação às suas próprias limitações e defeitos. O que caracteriza o homem de bem é precisamente a capacidade para renunciar, em favor dos seus amigos, aos bens úteis e a ser capaz de amar os seus amigos tanto como ama a si mesmo. Por isso, o homem de bem não é egoísta em relação aos bens úteis, mas é, de uma certa forma, egoísta, em relação aos bens da alma. Ou seja, do ponto de vista do útil, o homem de bem prefere o seu amigo, mas do ponto de vista do belo e do bem, é ele próprio que ele prefere, pois reserva para si os melhores tesouros, aqueles que dizem respeito ao belo e ao bem, os tesouros da alma, da sabedoria e da verdade.
Baseado na leitura de obras de Aristóteles e André Comte-Sponville

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

O Ultimo folheto

Todos os domingos à tarde, depois da missa da manhã na igreja, o velho padre e seu sobrinho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos sacros.

Numa tarde de domingo, quando chegou a hora do padre e seu sobrinho saírem pelas ruas com os folhetos, fazia muito frio lá fora e também chovia muito. O menino se agasalhou e disse:

-'Ok, tio padre, estou pronto'.

E o padre perguntou:

-'Pronto para quê?':

-'Tio, está na hora de juntarmos os nossos folhetos e sairmos. '

O padre respondeu:

-'Filho, está muito frio lá fora e também está chovendo muito. '

O menino olhou surpreso e perguntou:

-'Mas tio, as pessoas não vão para o inferno até mesmo em dias de chuva?'

O padre respondeu:

-'Filho, eu não vou sair nesse frio. '

Triste, o menino perguntou:

-'Tio, eu posso ir? Por favor!'

O padre hesitou por um momento e depois disse:

-'Filho, você pode ir. Aqui estão os folhetos. Tome cuidado, filho. '

-'Obrigado, tio!'

Então ele saiu no meio daquela chuva. Este menino de onze anos caminhou pelas ruas da cidade de porta em porta entregando folhetos
sacros a todos que via.

Depois de caminhar por duas horas na chuva, ele estava todo molhado, mas faltava o último folheto. Ele parou na esquina e procurou por alguém para entregar o folheto, mas as ruas estavam totalmente
desertas. Então ele se virou em direção à primeira casa que viu e caminhou pela calçada até a porta e tocou a campainha. Ele tocou a campainha, mas ninguém respondeu. Ele tocou de novo, mais uma vez, mas ninguém abriu a porta. Ele esperou, mas não houve resposta.

Finalmente, este soldadinho de onze anos se virou para ir embora, mas algo o deteve. Mais uma vez, ele se virou para a porta, tocou a campainha e bateu na porta bem forte. Ele esperou, alguma coisa o fazia ficar ali na varanda. Ele tocou de novo e desta vez a porta se abriu bem devagar.
De pé na porta estava uma senhora idosa com um olhar muito triste. Ela perguntou gentilmente:

-'O que eu posso fazer por você, meu filho?'

Com olhos radiantes e um sorriso que iluminou o mundo dela, este pequeno menino disse:

-'Senhora, me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS A AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu
último folheto que lhe dirá tudo sobre JESUS e seu grande AMOR. '

Então ele entregou o seu último folheto e se virou para ir embora. Ela o chamou e disse:

-'Obrigada, meu filho!!! E que Deus te abençoe!!!'

Bem, na manhã do seguinte domingo na igreja, o Padre estava no altar, quando a missa começou ele perguntou:

- 'Alguém tem um testemunho ou algo a dizer?'

Lentamente, na última fila da igreja, uma senhora idosa se pôs de pé.
Conforme ela começou a falar, um olhar glorioso transparecia em seu rosto.

- 'Ninguém me conhece nesta igreja. Eu nunca estive aqui. Vocês sabem antes do domingo passado eu não era cristã. Meu marido faleceu a algum tempo deixando-me totalmente sozinha neste mundo. No domingo passado, sendo um dia particularmente frio e chuvoso, eu tinha decidido no meu coração que eu chegaria ao fim da linha, eu não tinha mais esperança ou vontade de viver.

Então eu peguei uma corda e uma cadeira e subi as escadas para o sótão da minha casa. Eu amarrei a corda numa madeira no telhado, subi na cadeira e coloquei a outra ponta da corda em volta do meu pescoço.
De pé naquela cadeira, tão só e de coração partido, eu estava a ponto de saltar, quando, de repente, o toque da campainha me assustou. Eu pensei:

-'Vou esperar um minuto e quem quer que seja irá embora. '

Eu esperei e esperei, mas a campainha era insistente; depois a pessoa que estava tocando também começou a bater bem forte. Eu pensei:

-'Quem neste mundo pode ser? Ninguém toca a campainha da minha casa ou vem me visitar. '

Eu afrouxei a corda do meu pescoço e segui em direção à porta, enquanto a campainha soava cada vez mais alta.

Quando eu abri a porta e vi quem era, eu mal pude acreditar, pois na minha varanda estava o menino mais radiante e angelical que já vi em minha vida. O seu SORRISO, ah, eu nunca poderia descrevê-lo a vocês!
As palavras que saíam da sua boca fizeram com que o meu coração que estava morto há muito tempo SALTASSE PARA A VIDA quando ele exclamou com voz de querubim:,

-'Senhora, eu só vim aqui para dizer QUE JESUS A AMA MUITO. '

Então ele me entregou este folheto que eu agora tenho em minhas mãos.

Conforme aquele anjinho desaparecia no frio e na chuva, eu fechei a porta e atenciosamente li cada palavra deste folheto.

Então eu subi para o sótão para pegar a minha corda e a cadeira. Eu não iria precisar mais delas. Vocês veem - eu agora sou uma FILHA FELIZ DE DEUS!!!



Já que o endereço da igreja estava no verso deste folheto, eu vim aqui pessoalmente para dizer OBRIGADO ao anjinho de Deus que no momento certo livrou a minha alma de uma eternidade no inferno. '

Não havia quem não tivesse lágrimas nos olhos na igreja. O velho Padre desceu do altar e foi em direção a primeira fila onde o seu anjinho estava sentado. Ele tomou o seu sobrinho nos braços e
chorou copiosamente.

Provavelmente nenhuma igreja teve um momento tão glorioso como este.

Bem aventurados são os olhos que veem esta mensagem. Não deixe que ela se perca, leia-a de novo e passe-a adiante.

Lembre-se: a mensagem de Deus pode fazer a diferença na vida de alguém próximo a você.

Por isso...

- Me perdoe se eu estou perturbando, mas eu só gostaria de dizer que JESUS TE AMA MUITO e eu vim aqui para lhe entregar o meu último folheto.




terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Relação de bolso

“Uma relação de bolso bem-sucedida é doce e de curta duração. Podemos supor que seja doce porque tem curta duração, e que sua doçura se abrigue precisamente naquela reconfortante consciência de que você não precisa sair do seu caminho nem se desdobrar para mantê-la intacta por um tempo maior. De fato, você não precisa fazer nada para aproveitá-la. Uma ‘relação de bolso’ é a encarnação da instantaneidade e da disponibilidade. Não que o seu relacionamento vá adquirir essas assombrosas qualidades sem que algumas condições tenham sido previamente atendidas. Observe que é você quem deve atendê-las – outro ponto favorável a um relacionamento ‘de bolso’, sem dúvida, já que é você e só você quem está no controle, e nele permanece por toda a curta vida dessa relação. Primeira condição: deve-se entrar no relacionamento plenamente consciente e totalmente sóbrio. Lembre-se: nada de ‘amor à primeira vista’ aqui. Nada de apaixonar-se... Nada daquela súbita torrente de emoções que nos deixa sem fôlego e com o coração aos pulos. Nem as emoções que chamamos de ‘amor’ nem aquelas que sobriamente descrevemos como ‘desejo’. Não se deixe dominar nem arrebatar, e, acima de tudo, não deixe que lhe arranquem das mãos a calculadora. E não se permita tomar o motivo da relação em que você está para entrar por aquilo que ele não é nem deve ser. A conveniência é a única coisa que conta, e isso é algo para uma cabeça fria, não para um coração quente (muito menos superaquecido).
Quanto menor a hipoteca, menos inseguro você vai se sentir quando for exposto às flutuações do mercado imobiliário futuro; quanto menos investir no relacionamento, menos inseguro vai se sentir quando for exposto às flutuações de suas emoções futuras. Segunda condição: mantenha-o do jeito que é. Lembre-se de que não é preciso muito tempo para que a conveniência se converta no seu oposto. Assim, não deixe o relacionamento escapar à supervisão do chefe, não lhe permita desenvolver sua lógica própria e, especialmente, adquirir direitos de propriedade – não deixe que caia do bolso, que é seu lugar. Fique alerta. Não durma no ponto. Observe atentamente até mesmo as menores mudanças naquilo que Jarvie chama de ‘subcorrentes emocionais’ (obviamente, as emoções tendem a se transformar em ‘subcorrentes’ quando deixadas livres das amarras do cálculo). Se notar alguma coisa que você não negociou e para a qual não liga, saiba que ‘é hora de seguir adiante’. É o tráfego que sustenta todo o prazer.
Mantenha o bolso livre e preparado. Logo vai precisar pôr alguma coisa nele e – cruze os dedos – você vai conseguir...”
(BAUMAN, 2004, págs. 18-19)



quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Fim da saia-justa! WhatsApp permitirá apagar mensagens enviadas por engano

Quem nunca enviou uma mensagem por engano no Whatsapp ou se arrependeu depois de enviá-la? Parece que esse problema está com os dias contados. 

O Whatsapp está testando um mecanismo que permite o usuário apagar de maneira remota as mensagens enviadas. 
Atualmente, as mensagens podem ser apagadas somente do celular do remetente, mas uma vez enviadas, continuam no aparelho do destinatário.
Mas como nem tudo é perfeito, o único problema da nova função é que o destinatário poderá saber que ali havia uma mensagem da qual nos arrependemos ou cujo rastro simplesmente foi apagado. 

A novidade foi descoberta através da divulgação das funções de uma das versões beta do aplicativo, segundo o site WABetaInfo. Trata-se, na realidade, da versão iOS 2.17.1.869, que já está sendo testada por alguns usuários do iPhone e que, como costuma ocorrer nessas versões de avaliação, acabam no aplicativo oficial.
Apesar de ainda se desconhecer o mecanismo por trás da função, o que se pode deduzir da versão teste é que o usuário pode anular uma mensagem já enviada e o destinatário verá a tal mensagem oculta e com o texto “o remetente anulou a mensagem”. Com essa medida, o WhatsApp emprega uma das funções mais valorizadas pelos usuários do Gmail: o poder de cancelar um envio ocorrido por acidente ou do qual simplesmente nos arrependemos.

Cabe recordar que, até o momento, as mensagens que apagamos no WhatsApp desaparecem apenas do celular do remetente, mas uma vez enviadas, continuavam armazenadas no aparelho do destinatário. O único inconveniente da nova função – e tudo parece indicar que se trata de uma medida deliberada – é que o destinatário poderá saber que ali havia uma mensagem da qual nos arrependemos ou cujo rastro simplesmente queremos eliminar.

O WhatsApp não deu informações oficiais sobre os detalhes desta atualização nem quando estará disponível.

Fonte: El País/WABetaInfo

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Com altura de prédio de 6 andares, maior onda da história é registrada no Atlântico

A altura da onda foi calculada a partir de registros de uma boia do Escritório de Meteorologia do Reino Unido na costa das Ilhas Hébridas Exteriores

A onda mais alta da história foi registrada por uma boia no Atlântico Norte.

 Com 19 metros de altura, ela surgiu entre a Islândia e o Reino Unido, na costa das Ilhas Hébridas Exteriores, também conhecidas como Ilhas Ocidentais, situadas no noroeste da Escócia.
O fenômeno se formou depois da chegada de uma forte frente fria, com ventos de mais de 80 quilômetros por hora, no dia 4 de fevereiro de 2013. É, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), um novo recorde para uma onda oceânica. 
Um comitê de especialistas da OMM - que é um organismo das Nações Unidas - ratificou esse novo recorde somente agora.
A marca anterior era de uma onda de 18,275 metros de altura registrada em dezembro de 2007, também no Atlântico Norte.
"É a primeira vez que se mede uma onda de 19 metros. Trata-se de um recorde notável", disse o subsecretário-geral da OMM, Zhang Wenjian.
Não seria, porém, a maior onda do mundo. Em 2002, um navio avistou uma onda de 29 metros no mesmo oceano. Mas não houve medições ratificadas pela organização.
A altura de uma onda é medida da sua crista até a crista da que a sucede. 

Sistema de boias

A boia que fez o registro é parte da rede de Estações Meteorológicas Marinhas Automáticas, do UK Met Office - o Escritório de Meteorologia do Reino Unido.
Chamada de K5, essa boia fica na costa das Hébridas Exteriores. Esse tipo de equipamento complementa as medições feitas por navios e satélites que monitoram as previsões meteorológicas em alto-mar.
As ondas gigantes frequentemente ocorrem no Atlântico Norte, cujas águas se estendem da costa do Canadá ao sul da Islândia e ao oeste do Reino Unido.
De acordo com a OMM, no inverno a circulação dos ventos e os sistemas de baixa pressão atmosférica causam tempestades ou ciclones extratropicais.
O fenômeno contribui para o equilíbrio térmico das regiões equatoriais e das regiões polares. 

Fonte: BBC Brasil


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Aqui você vai ver porque Moro não investiga Aecio

Aecio Neves é Senador e tem foro privilegiado, portanto não cabe ao juíz Moro a investigação sobre ele, que deve ser feita pelo Ministério Público com autorização do Supremo Tribunal Federal. Aí eu te pergunto:A irmã do Aecio, Andrea Neves, e a mãeInês Maria Neves Faria, têm foro privilegiado? R.: NãoEntão assista abaio o vídeo da revista Época, e responda nos comentários:- Porque arquivaram no Ministério Público essa investigação?
- Porque mesmo após a delação de Delcídio do Amaral, Moro não investigou a mãe e irmã do Aecio?


Fonte: Revista Época
Link para a matéria completa

sábado, 19 de novembro de 2016

Trump assumindo a Presidência nos EUA

Primeira reunião com a CIA, o Pentágono e o FBI:
Trump: Precisamos destruir o Estado Islâmico imediatamente. Sem atrasos.
CIA: Não podemos, senhor Presidente. Nós os criamos junto com a Turquia, Arábia Saudita, o Qatar e outros.
Trump: Os Democratas os criaram.
CIA: Nós criamos o Estado Islâmico, senhor Presidente. O senhor precisa deles ou então perderia investimentos do lobby de gás natural.
Trump: Pare de dar dinheiro para o Paquistão. Deixem a Índia lidar com eles.
CIA: Não podemos fazer isso.
Trump: Por que?
CIA: A Índia vai separar o Baluquistão do Paquistão.
Trump: Não me importa.
CIA: A India vai ter paz na região da Caxemira. Vão parar de comprar nossas armas. Vão se tornar um superpoder. Precisamos dar dinheiro para o Paquistão para manter a Índia lutando na Caxemira.
Trump: Mas vocês precisam destruir o Talibã.
CIA: Senhor Presidente, não podemos. Nós criamos o Talibã para ficarmos de olho na Rússia durante a década de 80. Agora eles estão alimentando o conflito no Paquistão e os mantendo longe de suas armas nucleares.
Trump: Temos que destruir os regimes que apoiam o terror no Oriente Médio. Vamos começar pela Arábia Saudita.
Pentágono: Senhor Presidente, não podemos fazer isso. Nós criamos estes regimes porque queríamos o petróleo deles. Não podemos ter uma democracia lá, senão as pessoas vão tomar aquele petróleo - e não podemos deixar que o povo lá tome posse do petróleo.
Trump: Então, vamos invadir o Irã.
Pentágono: Também não podemos fazer isto, senhor Presidente.
Trump: Por que não?
CIA: Estamos conversando com eles, senhor.
Trump: O que? Por que?
CIA: Queremos nossos drones de volta. Se nós atacarmos o Irã, a Rússia vai nos dizimar, como fizeram com nossos amigos do Estado Islâmico na Síria. Além disso, precisamos do Irã para ficar de olho em Israel.
Trump: Então vamos invadir o Iraque novamente.
CIA: Senhor, nossos amigos do Estado Islâmico já estão ocupando 1/3 do Iraque.
Trump: E por que não o Iraque inteiro?
CIA: Precisamos do governo xiita do Iraque para ficar de olho no Estado Islâmico.
Trump: Vou banir muçulmanos de entrarem nos EUA.
FBI: Não podemos fazer isto.
Trump: Por que não?
FBI: Porque daí a nossa própria população vai ficar destemida.
Trump: Vou deportar todos os imigrantes ilegais para o sul da fronteira.
Polícia da Fronteira: O senhor não pode fazer isto.
Trump: Por que não?
Polícia da Fronteira: Se eles forem embora, quem vai construir o muro?
Trump: Vou banir os vistos de trabalho.
Departamento de Segurança Interna: O senhor não pode fazer isto.
Trump: Por que?
Chefe de Gabinete da Casa Branca: Se o senhor fizer isto, teremos que realocar as operações da Casa Branca para Bangalore, que fica na Índia.
Trump (suando de raiva): Então que diabos eu faço como Presidente???
CIA: Aproveite a Casa Branca, senhor! Nós cuidamos do resto!"


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Saneamento, por favor!

É importante ter em nossa profissão, tarefas que nos façam sentirmo-nos úteis ao mundo, através de vontades, e competências que identificamos no nosso dia a dia.
Fazer parte da gestão da saúde publica, me dá satisfação por saber que ali estou fazendo a minha parte. Pra isso é preciso que haja capacitação continuada e permanente.

A capacitação deve levar os gestores gradativamente à compreensão da abrangência de cada uma das tarefas, em cada programa do qual faz parte, e de que tudo está integrado, em menor ou maior escala de complexidade, seja social, econômica, e cultural.


É preciso ter uma porta de entrada para que os gestores em saúde pública compreendam a situação atual, por serem eles que vão produzir condições de gerenciar o sistema e seus componentes, ações e programas. 

Ao perceber que a Cultura e o Saneamento devem ser as maiores preocupações de um Governo, podemos discutir e conservar os valores culturais, que produzem resultados na saúde pública, através de Ações Culturais e Ações Artísticas, pra levar o cidadão à compreensão de que existe o planeta, nele vivemos, e portanto a degradação que causarmos, refletirá em todos nós, pra sempre, como condicionantes da nossa saúde. 
Do ponto de vista das ações de governo, se existe um grande problema a ser enfrentado, é o Saneamento! E este interfere diretamente na cultura, produzindo ações insalubres, pois resta ao cidadão apenas viver na condição em que está a sua comunidade.

Temos a obrigação de sanear o planeta, dos resultados da nossa convivência. Recolher todos os resíduos e fazer sua reciclagem ou descarte de forma a harmonizá-los com o meio ambiente.

Além disso, buscar ações que possam compensar completamente, tudo aquilo que já fizemos de degradação ambiental.

Voce concorda com a retirada do acesso à Ilha Porchat e construção de uma ponte?